As Certidões de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são uma alternativa de captação de recursos muito utilizada pelo setor agrícola. De primeiro momento, a opção pode parecer vantajosa por viabilizar a captação de crédito no mercado de capitais, mas alguns pontos de atenção devem ser considerados. Neste guia completo vamos falar sobre os principais aspectos da emissão de CRA, considerando vantagens e pontos de atenção para os emissores e investidores. O que são CRAs? As Certidões de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) representam uma forma de financiamento bastante peculiar, lastreada em recebíveis originados de atividades do agronegócio brasileiro. Esses títulos de renda fixa são emitidos por securitizadoras autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e têm como principal característica a garantia de pagamentos por meio dos recebíveis do setor. Os CRAs são estruturados de forma a permitir que empresas do agronegócio, como produtores rurais, agroindústrias e cooperativas, obtenham recursos no mercado de capitais ao cederem direitos de crédito de suas operações agrícolas. Esses recursos captados são utilizados para financiar atividades como investimentos em infraestrutura, compra de insumos, modernização tecnológica e capital de giro, contribuindo para o desenvolvimento e expansão do setor agrícola brasileiro. Vantagens da emissão de CRA Para os emissores, a emissão de CRAs proporciona acesso ao mercado de capitais, possibilitando a captação de recursos com foco no agronegócio. Já para investidores, os CRAs oferecem uma forma de diversificar o portfólio, especialmente para aqueles interessados no setor agrícola. Dependendo da qualidade dos recebíveis e da estrutura da operação, os CRAs podem oferecer retornos interessantes para os investidores. Porque o CRA pode não ser vantajoso Algumas emissões podem custar até 10% do valor total operado. A estrutura das operações de CRA pode ser complexa, envolvendo diferentes partes interessadas, como securitizadoras, originadores, agências de classificação de risco e investidores, o que pode aumentar a burocracia e os custos associados à emissão. Para investidores, em comparação com outros títulos de renda fixa, os CRAs podem ter uma liquidez menor, o que pode dificultar a venda dos títulos no mercado secundário. A rentabilidade dos CRAs pode ser afetada por uma série de fatores externos, como condições climáticas adversas, flutuações nos preços das commodities e mudanças na política governamental. Existem opções de crédito mais vantajosas que o CRA? Existem opções de financiamento que podem ser consideradas mais vantajosas do que os CRAs. Uma dessas opções é buscar o apoio de instituições especializadas, como a Multiplike, que oferece soluções personalizadas e flexíveis para as necessidades específicas das empresas do agronegócio. As taxas são mais competitivas e o processo de contratação até a obtenção do recurso também é mais eficiente quando comparada ao CRA. Com uma abordagem diferenciada, a Multiplike disponibiliza uma variedade de produtos e serviços financeiros voltados para o setor agrícola, incluindo linhas de crédito estruturado, financiamento de projetos, capital de giro e consultoria financeira especializada. Além disso, a Multiplike conta com uma equipe de profissionais experientes e capacitados, prontos para entender as demandas de cada cliente e oferecer as melhores alternativas de financiamento, contribuindo para o crescimento e a sustentabilidade das empresas do agronegócio. Para saber mais sobre as soluções de crédito da Multiplike para o agronegócio, clique aqui.

No mundo do agronegócio, a busca por fontes confiáveis de financiamento é essencial para impulsionar o crescimento e a expansão dos negócios. Uma das ferramentas mais importantes nesse contexto é a Cédula de Produto Rural (CPR), um instrumento financeiro que desempenha um papel fundamental na captação de crédito para o setor. A CPR é um título de crédito criado para viabilizar o financiamento da produção agrícola. Ela representa uma promessa de entrega futura de produtos rurais e pode ser utilizada como garantia para a obtenção de empréstimos junto a instituições financeiras. Nesse blogpost você entende melhor como utilizar a CPR para a captação de recursos financeiros para investir no agronegócio. 1. Como funciona a emissão da CPR No processo de emissão de uma CPR, o produtor rural (cedente) firma um contrato com um financiador (cedente), no qual se compromete a entregar uma determinada quantidade de produtos agrícolas em uma data futura. Esse compromisso é registrado em um título de crédito, que pode ser negociado no mercado financeiro. O processo de emissão e negociação de uma CPR envolve várias etapas, desde a definição dos termos do contrato até a liquidação financeira do título. Os produtores rurais interessados em obter financiamento por meio da CPR devem procurar instituições financeiras habilitadas e seguir os procedimentos estabelecidos por elas. 2. Como utilizar a CPR para captar crédito Para usar a Cédula de Produto Rural para adquirir crédito, o produtor rural precisa seguir alguns passos. Após emitida, a CPR pode ser negociada no mercado financeiro com objetivo de adquirir recursos. Essa cédula poderá ser vendida para investidores ou instituições financeiras. Ao procurar uma instituição financeira, é importante que você se certifique de que ela é especialista e tem conhecimento no agronegócio. Após encontrar a instituição financeira e negociar o contrato da venda da CPR, o produtor recebe o crédito correspondente ao valor acordado. Na data acordada o produtor entrega os produtos agrícolas ao financiador, conforme estabelecido no contrato da CPR. 3. Vantagens da CPR para o Agronegócio As principais vantagens do uso da Cédula de Produto Rural (CPR) como garantia para obtenção de crédito são: Flexibilidade: A CPR permite ao produtor rural obter crédito com base na produção futura, sem a necessidade de oferecer garantias adicionais, como imóveis ou maquinário. Acesso a capital de giro: Com a CPR, os produtores podem acessar capital de giro para financiar suas operações agrícolas, como compra de insumos, pagamento de mão de obra e investimentos na propriedade. Redução de custos: Ao utilizar a CPR como garantia, os produtores podem evitar custos associados à obtenção de outras formas de crédito, como taxas de juros mais altas ou exigências de garantias mais robustas. Agilidade no processo: A emissão e negociação da CPR são processos ágeis, o que permite aos produtores obterem crédito de forma rápida e eficiente, sem burocracias excessivas. Diversificação de fontes de financiamento: A CPR oferece aos produtores uma alternativa para diversificar suas fontes de financiamento, complementando outras formas de crédito disponíveis no mercado. Utilização da produção como garantia: A CPR permite que os produtores utilizem sua própria produção como garantia, aproveitando os resultados futuros da safra para obter crédito no presente. 4. Segurança no uso da CPR na captação de crédito A CPR é regulamentada pela legislação brasileira e oferece segurança jurídica tanto para os produtores quanto para os investidores. Ela é reconhecida como um título de crédito líquido e certo, o que significa que sua validade e exigibilidade são garantidas por lei. Por esse motivo, o uso dessa ferramenta poderosa para a captação de crédito no agronegócio. Ao oferecer uma maneira eficiente e segura de financiar a produção agrícola, ela contribui para o desenvolvimento sustentável do setor e para o crescimento econômico do país. Conheça as soluções para o agronegócio da Multiplike, e utilize a CPR como forma de garantir suas operações financeiras. Clique e saiba mais!