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FIDC: o que é, como funciona e quais vantagens

Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) são veículos de investimento que reúnem recursos de investidores para adquirir direitos creditórios de empresas, como duplicatas, cheques pré-datados, contratos de leasing, entre outros. O objetivo é oferecer liquidez para as empresas, enquanto os investidores podem obter rentabilidade a partir da compra desses ativos. Em outras palavras, o FIDC atua como um intermediário entre empresas que buscam antecipar seus recebíveis e investidores em busca de retornos. Como funciona um FIDC? O FIDC adquire direitos creditórios que representam obrigações de pagamento de terceiros, geralmente clientes das empresas que emitem esses títulos. Ao adquirir esses recebíveis, o fundo antecipa o valor para a empresa, descontando uma taxa que representa o custo da operação. Posteriormente, quando o cliente da empresa realiza o pagamento, o fundo recebe o valor devido e distribui a rentabilidade entre os investidores. Por exemplo, uma empresa pode vender suas duplicatas a um FIDC para receber o dinheiro imediatamente, em vez de esperar o pagamento no prazo acordado com seus clientes. O fundo paga à empresa um valor antecipado, descontando uma taxa, e os investidores no FIDC lucram com o valor pago no vencimento dessas duplicatas. Tipos de FIDC Os FIDCs podem ser classificados em dois tipos principais: FIDC Padronizado: Investem em direitos creditórios mais tradicionais, como duplicatas e contratos de leasing. Esses fundos são considerados menos arriscados, pois os ativos possuem maior previsibilidade de pagamento. FIDC Não-Padronizado (FIDC NP): São fundos que investem em recebíveis de maior risco, como créditos inadimplentes ou de difícil recuperação. Os FIDCs NP oferecem maior potencial de retorno, mas com um risco elevado devido à natureza dos ativos subjacentes. Quais são as vantagens dos FIDCs para empresas? Liquidez Imediata: A principal vantagem de um FIDC para as empresas é a capacidade de antecipar o recebimento de suas vendas a prazo, o que melhora o fluxo de caixa e permite que a empresa invista ou honre compromissos sem ter que esperar o vencimento dos pagamentos. Flexibilidade: Empresas de diversos setores podem utilizar FIDCs para converter créditos futuros em capital imediato, sem a necessidade de recorrer a empréstimos bancários tradicionais, que geralmente possuem taxas de juros mais altas. Mitigação do Risco de Inadimplência: Ao vender seus direitos creditórios para um FIDC, a empresa transfere parte do risco de inadimplência para o fundo. Quais são as vantagens dos FIDCs para investidores? Diversificação de Portfólio: FIDCs oferecem uma forma de diversificar o portfólio de investimentos, já que possuem baixa correlação com outros ativos tradicionais, como ações e títulos públicos. Potencial de Rentabilidade: Com a compra de direitos creditórios a taxas de desconto, os FIDCs podem gerar retornos atrativos, especialmente em um ambiente de juros elevados. Segurança: Alguns FIDCs contam com garantias sobre os recebíveis, o que proporciona maior segurança para o investidor. Quem pode investir em FIDCs? Os FIDCs são destinados principalmente a investidores qualificados, ou seja, aqueles que possuem um patrimônio financeiro elevado, geralmente acima de R$ 1 milhão, ou instituições financeiras. Isso ocorre porque os FIDCs envolvem riscos específicos que podem não ser adequados para o investidor de varejo. Contudo, existem alternativas para investidores institucionais e para aqueles com maior apetite ao risco. Crescimento e importância dos FIDCs no Brasil O mercado de FIDCs tem mostrado crescimento constante no Brasil desde sua regulamentação em 2001, pela Instrução CVM nº 356. A medida visava criar uma estrutura eficiente para a securitização de recebíveis, oferecendo uma solução alternativa ao crédito bancário tradicional, que muitas vezes é burocrático e caro. Dados de Crescimento Número de FIDCs: Até 2023, mais de 800 FIDCs estavam registrados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Volume de Ativos: O volume total de ativos sob gestão pelos FIDCs alcançou a marca de R$ 240 bilhões em 2023, refletindo o crescente interesse tanto de empresas quanto de investidores nessa modalidade. Setores que mais utilizam FIDCs Os FIDCs são amplamente utilizados por diversos setores da economia, incluindo: Agronegócio: Empresas do agronegócio usam FIDCs para financiar suas operações, antecipando o recebimento de vendas de grãos, commodities e outros produtos. Indústria: A indústria utiliza FIDCs para obter capital de giro, convertendo suas vendas a prazo em recursos imediatos. Serviços: O setor de serviços, especialmente empresas que oferecem assinaturas ou contratos de longo prazo, também utiliza os FIDCs para antecipar pagamentos futuros. Riscos envolvidos nos FIDCs Embora os FIDCs ofereçam vantagens atrativas, eles também carregam certos riscos que os investidores devem considerar: Risco de Crédito: O risco de que os devedores dos direitos creditórios não paguem os valores devidos é um fator importante. Esse risco pode ser maior em FIDCs Não-Padronizados, que lidam com créditos de maior volatilidade. Risco de Liquidez: FIDCs não possuem a liquidez de investimentos como ações ou títulos públicos. Os prazos de resgate podem ser mais longos, especialmente se o fundo estiver vinculado a recebíveis de médio e longo prazo. Risco de Gestão: O desempenho do FIDC depende diretamente da capacidade da gestora de selecionar e administrar os direitos creditórios. Fundos com gestão ineficiente podem sofrer perdas significativas. Regulação dos FIDCs O mercado de FIDCs é regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que estabelece as regras para a constituição, funcionamento e fiscalização desses fundos. Além disso, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) também atua na autorregulação do setor, promovendo boas práticas de governança e transparência para garantir a segurança dos investidores. Perspectivas para o futuro dos FIDCs no Brasil Com o aumento da demanda por alternativas ao crédito bancário e a expansão das fintechs, os FIDCs devem continuar crescendo no Brasil. Espera-se que o volume de ativos sob gestão aumente ainda mais nos próximos anos, à medida que mais empresas buscam soluções de financiamento ágeis e menos onerosas. Além disso, a diversificação dos tipos de FIDCs, com o surgimento de fundos especializados em setores como infraestrutura e energia, deverá atrair novos investidores, especialmente aqueles que buscam rentabilidade com maior segurança. Conclusão Os FIDCs são uma solução eficiente tanto para empresas que buscam liquidez imediata quanto para investidores que desejam diversificar

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18 de setembro de 2024

Estratégias de Financiamento para Expansão Empresarial

Expandir um negócio é um dos objetivos mais almejados por empresas que buscam consolidar sua posição no mercado, aumentar sua competitividade e explorar novas oportunidades. No entanto, a expansão requer um planejamento financeiro robusto e, acima de tudo, a escolha das melhores estratégias de financiamento. Entre as várias opções disponíveis, o mercado de capitais, especialmente através da captação de crédito por gestoras de recursos, surge como uma das alternativas mais eficientes e vantajosas para empresas em crescimento. 1. Financiamento Bancário Tradicional Tradicionalmente, o financiamento bancário é a primeira opção que muitas empresas consideram ao pensar em expansão. Bancos oferecem diferentes produtos financeiros, desde empréstimos a linhas de crédito, que podem atender algumas necessidades das empresas. Contudo, essa opção frequentemente envolve juros elevados, requisitos rigorosos de garantias e um processo burocrático que pode retardar a obtenção dos recursos necessários. 2. Fomento Mercantil e Autofinanciamento Alternativas como o fomento mercantil (factoring) e o autofinanciamento também são viáveis, especialmente para empresas que precisam de liquidez imediata ou que preferem não aumentar seu nível de endividamento. No entanto, essas opções geralmente não são suficientes para financiar grandes expansões ou projetos mais ambiciosos. 3. Mercado de Capitais Entre as várias estratégias disponíveis, a captação de recursos através do mercado de capitais se destaca como a alternativa mais promissora para empresas que buscam crescimento sólido e sustentável. Diferente das opções tradicionais, o mercado de capitais oferece acesso a um volume de recursos muito maior e a custos potencialmente menores. Isso é feito através da emissão de títulos de dívida, e as gestoras de recursos possuem um atendimento mais eficiente e menos moroso quando comparado aos grandes bancos. Por que o Mercado de Capitais é a Melhor Opção? Custo de Capital Menor: Empresas podem conseguir taxas de juros mais baixas em comparação com empréstimos bancários. Flexibilidade: A estrutura dos títulos pode ser moldada de acordo com as necessidades da empresa, tanto em prazos quanto em valores. Acesso a um Novo Pool de Investidores: Além de bancos, fundos de investimento e investidores institucionais podem se tornar parceiros financeiros da empresa. Transparência e Credibilidade: A emissão de títulos no mercado de capitais exige conformidade com regulamentos rígidos, o que pode aumentar a confiança de stakeholders. 4. A Expertise da Multiplike Neste contexto, a Multiplike se posiciona como uma das principais gestoras de recursos no mercado, oferecendo soluções de crédito estruturado para empresas que buscam capitalizar suas operações de maneira eficiente. Com uma equipe especializada e um profundo conhecimento do mercado financeiro, a Multiplike facilita a captação de recursos diretamente no mercado de capitais. Além de oferecer soluções que vão desde antecipação de recebíveis ao capital de giro, a Multiplike tem conhecimento e atendimento especializado por ramo de atuação das empresas, o que torna a análise e estruturação do crédito muito mais personalizada para cada empresa. Conclusão Para empresas que planejam uma expansão, a escolha da estratégia de financiamento é crucial. Enquanto as opções tradicionais de crédito ainda têm seu espaço, o mercado de capitais, especialmente através da captação de recursos com o apoio de gestoras como a Multiplike, oferece uma alternativa mais robusta, flexível e vantajosa. Ao optar por essa estratégia, as empresas não só garantem os recursos necessários para sua expansão, mas também se posicionam de maneira estratégica para aproveitar oportunidades futuras com segurança e eficiência.

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15 de agosto de 2024

Entrevista Suno: o mercado de crédito deve expandir nos próximos anos?

Em entrevista ao Suno Notícias, o CEO da Multiplike Volnei Eyng falou sobre o mercado de crédito no Brasil. Entenda nessa conversa as vantagens para tomadores de crédito, investidores e como o setor deve expandir nos próximos anos. Abaixo você pode conferir a transcrição da conversa. Eduardo Vargas (SUNO): Queria pedir para você explicar nesse início de conversa, resumidamente, como funciona a Multiplike, o que vocês fazem dentro do mercado hoje? Vocês cresceram bastante nos últimos anos. Volnei Eyng (Multiplike): A Multiplike é uma asset, ela capta dinheiro no mercado, tem o passivo bastante pulverizado, e repassa esse dinheiro a médias e grandes empresas, especificamente focado no setor de agronegócio que representa 20% dos negócios, 20% também para construção civil e 60% da indústria em geral de transformação. Trabalhamos de uma maneira mais simples que banco, uma operação de crédito que chega no cliente de uma maneira mais rápida e menos burocrática, e assim a casa vem crescendo. Eduardo Vargas (SUNO): Como está a percepção de vocês para o agro hoje, como que vocês olham para o setor? Ano passado foi um ano bem glorioso, esse ano teve alguns solavancos no primeiro trimestre com algumas quebras na safra muito pontuais. Como é que vocês estão enxergando agro no Brasil, já que estão na ponta na concessão de crédito? Volnei Eyng (Multiplike): Continuamos enxergando bem. O Brasil é o celeiro do mundo todo, e a cada três ou quatro anos temos aí um ou dois anos de ressaca, mas nada muda em relação aos investimentos que a gente faz. Hoje o mundo precisa comprar os grãos do Brasil, a tecnologia que o produtor rural tem aqui é grande, a tecnologia das empresas que revendem para o produtor é grande. Então esse ciclo de um preço as vezes menor do commoditie faz parte, mas gostamos muito desse segmento. Não temos medo de inadimplência e continuamos investindo como sempre em crédito para o agro. Eduardo Vargas (SUNO): A gente sabe que existe uma parte do mercado de capitais suprir algo que a gente sabe que o setor bancário tem um pouco mais de dificuldade que são créditos que as vezes tem um pouco mais de risco, tem um teor diferente e o produtor ou qualquer outra parte vinculado ao agro consegue pegar esse crédito. Explica como funciona a estruturação da operação da Multiplike que acaba suprindo essa demanda do agro. Volnei Eyng (Multiplike): A nossa operação é uma operação extremamente moderna para empresas que vendem para o agricultor, a gente chama ela de “operação risco-sacado”. Uma revenda de fertilizantes ou de máquinas ou de insumos agrícolas vende para o produtor rural e a gente assume o risco dessa operação. Hoje o crédito que chega no agro está mais direcionado aos produtores rurais, a gente chama de “crédito da porteira para dentro”, direcionado ao produtor. Mas o foco da nossa casa lá é atender a revenda, quem atende de máquina, de insumo ou de fertilizantes que vende pra o produtor. Eduardo Vargas (SUNO): E dos cases que vocês têm hoje, tem algum que você gosta de compartilhar? Alguma operação grande que fizeram nos últimos anos? Volnei Eyng (Multiplike): Uma operação que vem encaixando muito bem, é que a gente consegue alongar a dívida do produtor rural da revenda. A gente costuma pegar os recebíveis da safra e da safrinha em garantia. Então esse alongamento de prazo dá uma maior qualidade ao passivo da revenda ou do produtor, podendo esticar e dando uma saúde financeira melhor. Eduardo Vargas (SUNO): Como é a atuação da Multiplike no segmento de FIDCs, e quais são as perspectivas? Porque geralmente outros gestores ou outras partes que a gente conversa aqui estão sempre otimistas nos últimos tempos. Volnei Eyng (Multiplike): Fidc no Brasil podemos dizer que é recente em relação a crédito, iniciou em 2001. As casas, nos primeiros 10 anos não cresceram tanto, mas nos últimos 7/8 anos vêm crescendo muito, especificamente depois do coronavírus. Hoje é uma indústria de 380 bilhões de reais, mas a nossa casa, a nossa gestora, a nossa asset administra fundos de FIDC multicedente e multissacado, trabalhamos com vários cedentes e vários sacados. E essa gestão a gente se vê cada vez mais otimista porque hoje as empresas vêm entrando em um movimento de desbancarização do crédito. Nossa operação ela lembra um pouco de crédito bancário porque o FIDC multicedente/ multissacado tradicionalmente as cotas júnior ele tem um dinheiro proprietário, então parecido com o Índice Basileia que é um dinheiro que é do dono da casa e ele acaba ficando com a rentabilidade. E também isso acaba dando conforto ao investidor porque a perda acaba caindo sobre essa cota júnior. Então é uma operação que vem crescendo, e vem escalando mesmo, e vem sofisticando o mercado e as empresas estão cada vez mais abertas a terem uma opção de crédito além de banco. Até porque, em momentos de estresse, é tradicional que a gente mantenha as linhas de crédito e o banco acaba recolhendo um pouco antes. Eduardo Vargas (SUNO): E quais são as vantagens dos FIDCs? Tem vantagens tributárias, tem algumas coisas atreladas que fazem esse tipo de produto ser mais atrativo que outros tipos de crédito? Volnei Eyng (Multiplike): Tem, tanto do lado do tomador quanto do investidor. Para quem é investidor de FIDC, ele acaba pagando imposto apenas quando ele retira o rendimento mesmo, então até ali ele tem essa vantagem. E na área do tomador, em relação a tributação, o custo que ele paga em uma operação pode compensar com FIDC.  Eduardo Vargas (SUNO): E olhando para alguns números de vocês, eu vi que vocês têm o Índice Multiplike de Devedores, que é o IMD que vocês mensuram como está a taxa de inadimplência do setor. Explica um pouco como funciona e como é que está esse número hoje? Volnei Eyng (Multiplike): Esse número, o Índice Multiplike de Inadimplência em FIDC ele vem melhorando conforme a taxa Selic. Ano passado, no primeiro semestre, uma Selic alta e logo depois

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22 de julho de 2024

Novo índice ajuda investidor a entender inadimplência de FIDCs, que acabam de chegar à pessoa física

A entrada em vigor da Resolução CVM 175 no começo deste mês provocou uma corrida na indústria de fundos de investimento para adequar produtos e criar ferramentas para auxiliar a tomada de decisão do investidor a respeito de ativos que antes eram restritos a clientes mais endinheirados. De olho na abertura do mercado de fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) para a pessoa física, a gestora Multiplike desenvolveu um novo índice que vai mostrar o percentual de direitos creditórios vencidos em relação à carteira de crédito, antecipou a casa ao InfoMoney. O indicador, disponível no site da gestora, terá acompanhamento mensal. A ideia é que o índice apresente uma visão mais geral da indústria, sem detalhar os fundos com os maiores níveis de inadimplência. Todos os dados serão compilados com base em informações disponíveis pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com o Índice Multiplike de Devedores (IMD), investidores em geral poderão ter uma ideia de como está a inadimplência dos FIDCs e entender se há risco de um provisionamento para devedores duvidosos (PDD) no futuro. O objetivo é fornecer uma maneira de comparar se os índices de inadimplência dos produtos que o investidor está interessado em alocar estão em linha com a média de mercado. É preciso ponderar, porém, que nem todas as casas oferecem esse tipo de dado para comparação. “É um farol para guiar o investidor”, destaca Volnei Eyng, economista e CEO da Multiplike. Atualmente, eventuais cotistas têm dificuldade de encontrar acesso a esses dados, de forma simplificada e gratuita sobre parte da indústria. O foco do indicador será em FIDCs multicedente/multissacado (FIDCs MM), já que a casa é especializada nesse tipo de produto. Tais fundos costumam adquirir duplicatas, ou seja, títulos que representam uma transação comercial em que uma parte vende um produto ou serviço e a outra parte se compromete a pagar dentro de um prazo, que costuma ser mais curto. FIDCs multicedente/multissacado costumam antecipar o pagamento dessas duplicatas ao fornecedor (cedente) e assumem o risco de crédito do cliente (sacado). Esse tipo de antecipação representa uma fonte de capital de giro importante para micro, pequenas e médias empresas, que costumam ser as originadoras dos créditos. Por essa razão, a subclasse é conhecida por oferecer uma diversificação maior nas carteiras, tanto pela pulverização de seus devedores, como pela variedade de cedentes. “Os FIDCs MM mostram um termômetro da economia lá na frente. Eles são os primeiros a tirar o pé do acelerador”, afirma o CEO. A explicação é que os fundos trabalham mais com pequenas e médias empresas que costumam ser as primeiras a serem afetadas quando o crédito “seca”. Apenas FIDCs MM com patrimônio líquido acima de R$ 10 milhões farão parte do índice. Em setembro, o número de produtos analisados pelo indicador chegou a 327. Inadimplência segue elevada, mas vem recuando Após meses mais difíceis no mercado de crédito, a indústria vem mostrando os primeiros sinais de melhora da inadimplência. Segundo dados do IMD, o ápice da inadimplência teria sido alcançado em julho — quando o indicador bateu 15,18%. Na sequência, em agosto, o percentual teria recuado para 15,03% e chegado a 14,35% agora em setembro. A título de comparação, o indicador estava em 10,83% um ano antes e havia iniciado 2023 em 11,86%. Em setembro, a soma total de direitos creditórios vencidos nos FIDCs MM chegou a R$ 5,7 bilhões, contra R$ 3,8 bilhões um ano antes. “A inadimplência ainda está alta e isso reflete o momento da Selic maior, acima de dois dígitos. O movimento de recuo vai acompanhar a queda da taxa básica. O ano foi ‘nervoso’ com Americanas e a concessão de crédito menor”, lembra o CEO da Multiplike. Além de trazer dados mais gerais sobre a inadimplência, o índice vai segregar o percentual de títulos vencidos em relação ao prazo, assim como faz a CVM. No caso dos direitos creditórios vencidos a mais de 360 dias, é possível perceber que o número vem aumentando e chegou a 20,3% em setembro — maior valor já registrado neste ano. Apesar disso, o percentual é próximo do visto em setembro de 2022, quando o número bateu 20,1%. “Acima de 180 dias, fica bem difícil para os fundos de investimento recuperarem o direito creditório. O que pegou todo mundo lá trás não vai dar para recuperar”, alerta o executivo. Na prática, tal fato poderia atrapalhar o retorno do fundo, mas o executivo observa que isso poderia ser minimizado pelo fato de que os FIDCs MM costumam ter uma carteira mais pulverizada pelo fato de trabalharem com direitos creditórios de empresas pequenas e médias.

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14 de novembro de 2023

O que é FIDC? Como investir ou obter crédito?

Os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) são uma excelente alternativa de renda fixa, indicada para investidores que buscam aplicar seus recursos de forma mais conservadora e rentável. Também são uma fonte de crédito para empresas que buscam maiores limites e prazos mais flexíveis, uma opção interessante para obter um maior capital de giro e fluxo de caixa. De início pode parecer confuso assimilar ambas vantagens, mas nesse artigo você empresário e/ou investidor irá entender tudo o que precisa saber sobre FIDCs. O que é FIDC? FIDCs são fundos de investimento de renda fixa que direcionam acima de 50% do seu patrimônio líquido em aplicações nos chamados direitos creditórios. Os direitos creditórios são títulos em que o lastro é originado por uma fatura a receber de uma venda a prazo de uma empresa. Nesse sentido, as empresas interessadas em adquirir crédito procuram estes fundos e cedem seus direitos creditórios dos seus recebíveis, considerando uma taxa de juros para obterem o recurso financeiro que buscam. Também chamados de Fundo de Recebíveis, a estrutura de um FIDC é diferente dos demais fundos tradicionais, sendo constituído por: Como investir em um FIDC? Todos os fundos de investimento são regulamentados e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários para garantir os direitos dos investidores e a transparência e eficiência do mercado. Com a atualização da resolução CVM 175 pessoas físicas também passam a investir em FIDCs, o que até então ficava restrito a investidores qualificados ou profissionais. Sobre rendimento é válido pontuar que nos FIDCs o titular da cota tem o ganho atrelado aos créditos a receber originários de uma empresa. Estes fundos podem ser de participação aberta quanto fechada, onde na primeira opção as cotas podem ser resgatadas a qualquer momento de acordo com as regras do fundo. No segundo caso o resgate só pode ser feito no prazo determinado em contrato. Os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios são classificados de acordo com os tipos de ativos que compõem suas carteiras e suas estratégias de investimento. As principais classificações incluem: Essas são algumas das principais classificações dos FIDCs, que podem variar de acordo com as características e objetivos específicos de cada fundo. É importante para o investidor entender um pouco sobre essa classificação antes de investir, uma vez que ela influencia o perfil de risco e o potencial de retorno do fundo. Vantagens de investir em FIDC Como você investidor já deve ter percebido, de forma geral, aplicar seus recursos em um FIDC é ter em sua carteira uma opção mais segura de investimento. No entanto, para a sua melhor compreensão, listamos 10 vantagens que os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios entregam: É importante observar que, apesar dessas vantagens, os FIDCs também envolvem riscos, como o risco de crédito, o risco de liquidez e o risco de mercado. Portanto, é fundamental realizar uma análise cuidadosa e considerar seus objetivos de investimento antes de decidir investir em FIDCs. Além disso, consulte um profissional financeiro ou consultor de investimentos para obter orientações específicas com base em sua situação financeira e objetivos. Vantagens de pegar crédito com FIDC Para empresas o grande diferencial que os FIDCs entregam é uma opção de crédito mais flexível, personalizada, rápida e alternativa em relação aos bancos. Também listamos 10 vantagens para você entender melhor sobre a captação de recursos para expandir os seus negócios através destes fundos, veja: Se você é empresário e deseja entender se essa solução financeira se encaixa com as necessidades da sua empresa, fale com o time da Multiplike, um dos maiores FIDCs do Brasil. O atendimento é realizado por especialistas no ramo, seja do agronegócio, construção civil, varejo ou indústria. Acesse, saiba mais e entre em contato. Se quer receber mais conteúdos como esse, se inscreva na newsletter.

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4 de outubro de 2023

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